quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Desenterrando posts #2: África do Sul

Alimentando a zebrita.
Na primeira vez que vim à África, não consegui fazer um safári. A grana estava ainda mais curta e, na única semana de folga que tive, fiquei doente. Mas, desta vez, consegui. Não foi assim um safári safári, com calças cáqui e chapéu de caçador, mas foi uma experiência bastante interessante.

No início do mês, uns amigos tugas e portugueses me convidaram pra passar um final de semana na África do Sul. Apesar de ficar bem perto de Maputo, minha única experiência lá tinha sido no aeroporto de Johannesburgo. Piolho de gabina que sou, já estava com a mochila pronta.

Chegamos ao Marloth Park na sexta à noite. Ficamos em uma casa no meio do parque, rodeada de mato e com visitinhas de animais. Exercitei meu dom da persuasão e convenci o amigo Rogerson a me levar dar uma voltinha no Kruger Park no sábado pela manhã.

O Kruger é um dos maiores e mais famosos parques nacionais de toda a África. Da galera, eu era uma das únicas que nunca havia ido pra lá. O negócio é gigante! Tem aproximadamente 2 milhões de hectares de área e, só de mamíferos, tem quase 150 espécies diferentes. A taxa que se paga para entrar é de 204 Rands, o que dá uns R$ 50, pra passar o dia todo.

Ahhhh, as girafas!
Passamos apenas quatro horas lá dentro. Tempo para entrar em um portão, dar uma voltinha e sair no próximo. Mas deu pra ver bastante coisa. Girafas e zebras tão quase tão comuns de ser ver lá quanto os veadinhos, que nunca sei se são impalas ou qualquer outra coisa. São veadinhos parecidos com o Bamby. Para mim, que não sou bióloga nem nada, quando são filhotes, são todos iguais. Mas sei que são ou gazelas, ou impalas ou kudus. Específica assim :)

No tempo que ficamos por lá, vimos três dos Big Five: leão (dois machos dormindo perto da estrada; dormindo, não, capotados!), elefante e rinoceronte. Faltaram os búfalos e os leopardos pra completar os cinco. Por mais clichê que soe, é uma sensação única estar ali, a menos de dez metros de distância desses animais todos. Você está na estrada, e, de repente, umas zebras passam pela frente do carro. Olha para o lado, e aparecem uns elefantes e umas girafas. Sensacional demais.

Galera na casa do mato.
O Kruger está sempre cheio de turistas, ou em carros próprios, ou naqueles ônibus abertos. Quando há alguns parados na beira da estrada, certamente há algum animal para se ver. Também há alguns motoristas dos ônibus de turismo que avisam se passaram por algum animal que valha a pena ir atrás. Foi assim com os dois leões que vimos.

De volta à Casa do Mato, no Marloth Park, tivemos algumas surpresas muito agradáveis. Uma javali apareceu por lá, com um filhotinho, e passou a tarde de sábado comendo coisas que demos. No domingo pela manhã, ainda de pijamas, olhei pela janela e havia um bando bem maior de javalis. Fui para a cozinha beber água e havia três zebras olhando pela janela. Claro que fomos lá fora tirar foto e dar comida pra elas. Acho que superei meu medo de equinos - ao menos das zebras.

Até voltar para o Brasil, quero tentar passar uma noite dentro do Kruger. Veremos se consigo.

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